6º Colocado

 História do Sítio Cachoeirinha

Tudo começou por volta de 1870 com chegada às terras de Andradas do meu bisavô Antonio Dias de Pádua, sua mulher Ana Inácia de Jesus e seus nove filhos. Sendo meu avô, Sebastião Dias de Pádua, o mais novo. E também com a chegada às terras de São João da Boa Vista – SP, na Fazenda Refúgio, dos imigrantes Italianos, sendo eles Luis Bruno e sua esposa Maria Dominguês, estes, pais de minha bisavó Angelina Bruno. E a chegada também de José Rovaron e sua esposa Tereza Benne, estes, pais de meu bisavô Antonio Rovaron.
Mais tarde, Antonio Rovaron casou-se com Angelina Bruno Rovaron, onde estes criaram seus oito filhos. Sendo Maria Rovaron sua terceira filha, que se casou com meu avô Sebastião Dias de Pádua.
Desta união nasceram dez filhos sendo meu pai, Valdinei Dias de Pádua, o mais novo.
Meu pai casou-se com minha mãe, Rita de Cassia Elias, onde nasceram três filhos, sendo eu, Rodrigo Dias de Pádua, o mais novo.

Meu bisavô, por volta de 1892, adquiriu uma propriedade e começou de tal data a produzir café nas serras de Andradas.

Meu bisavô Antonio Dias de Pádua também produzia café desde então, mas nas ‘baixadas’ de Andradas, e assim o gosto foi passando de pai para filho. Passando por meus avós, depois para meus pais e hoje eu, Rodrigo Dias de Pádua, criado – como se diz por aqui – “em baixo do pé de café”, também tendo grande amor e devoção por tal profissão, só que cuidando do cafeeiro com mais atenção, carinho e amor. Visando não só produtividade mas sim a grande qualidade em nosso produto.
Eu e meu pai juntos, cuidamos e zelamos de nossas lavouras com total devoção e comprometimento. O amor que temos em produzir café é tão grande que hoje, eu com vinte e três anos, ainda solteiro mas cheio do desejo de um dia me casar e passar esse amor a meus filhos e netos também.
Produzir café nas montanhas é um trabalho árduo, difícil e nas maiorias das vezes exaustivo. Mas quando chega a colheita e vemos um único pé de café produzir 45,5 litros de café cereja e saber que esse café, após bem cuidado e manejado, será um café de alta qualidade, isso não tem preço que paga, ou melhor, isso paga toda a exaustão do trabalho bruto, pesado e totalmente manual que fazemos.
“Bom, se sou “bobo” ou não, não sei. Mas sei que amo tudo isso o que faço!”

 
Provadores

 André Luis(COOPINHAL), César Tomaz(Manga Coffee), Claudio Lúcio(COOPERRITA), David Rodrigues(COOPAMA), Francisco Lentini(MINASUL), Gabriel Igor(COOPERVASS), Gilmar Reis(COOPASV), Nelmo José(COOPERCAM), Pedro Bronzin(COCCAMIG), Sandro Baltazar(COOPERBOM), Juiz Principal Silvio Leite.