7º COLOCADO

 A Fazenda Trapiá foi comprada por Andréa de Souza Rangel e Renato Pita Maciel de Moura em 2005, imediatamente após a aposentadoria de seus respectivos empregos em TI e seguros, na cidade do Rio de Janeiro. Embora nem Renato nem Andréa tivessem formação em negócios agrícolas, eles sempre sonharam em ter uma fazenda. A Trapiá apresentou-lhes não só a oportunidade perfeita para manifestar a sua propensão para a agricultura ao longo da vida, mas também apresentou-lhes ótimas condições de crescimento para o café, das quais fizeram o melhor. Quando o casal comprou a fazenda, havia apenas 20 mil cafezais plantados e nenhuma infraestrutura de café. A fazenda agora tem 70 hectares (190.000 plantas) com café e o casal construiu uma infraestrutura de processamento de última geração. Hoje o casal mora na fazenda e conseguiu a certificação BSCA e UTZ.

Outras atividades agrícolas em Trapiá incluem principalmente a silvicultura. Cerca de 40.000 árvores de Candeia (uma espécie nativa) foram plantadas na fazenda e são seletivamente e sustentavelmente colhidas uma vez por década. 30% da fazenda está sob conservação, e há várias nascentes e quedas dentro da fazenda, todas elas preservadas. Os programas ambientais atualmente em vigor incluem o plantio de espécies arbóreas nativas e o estabelecimento de um corredor de vida selvagem em parceria com fazendas vizinhas.

Todo o café no Trapiá é colhido manualmente usando o método de decapagem ou é colhido na máquina onde o terreno permite. As cerejas de café são separadas por densidade e descascadas no mesmo dia em que são colhidas, antes de prosseguir para os respectivos métodos de processamento. Todos os lotes começam a secar no pátio, embora alguns tenham acabado com calor baixo e constante nos secadores mecânicos da fazenda. Em todas as fases, o processo de secagem é controlado através de medições periódicas de umidade usando um dispositivo de capacitância preciso. A fazenda também tem seu próprio moinho seco, localizado muito perto das áreas cultivadas.

A Trapiá emprega 14 trabalhadores na baixa temporada e cerca de 25 na safra. Além de fornecer salários dignos, a fazenda promove palestras sobre saúde e higiene, nutrição e cuidados ambientais para todos os funcionários e suas famílias. Todos os trabalhadores alojados na fazenda (atualmente 2 famílias) têm fossas sépticas, fogões a lenha e água quente. Todas as crianças são levadas para a escola local pelo município. A rotatividade de funcionários é muito baixa - certamente, uma extensão da abordagem ética da propriedade aos trabalhadores

 
Provadores

 Silvio Leite, Anderson Silva, Eduardo Gonçalves, Gilmar Cabral, Nathana Ribeiro, Nelmo Tavares, Pedro Bronzin, Sandro Carvalho, Vanius Fernandes.