9º COLOCADO

 Sítio Morro do Chapéu, município de Coqueiral/MG.
Eu, Sebastião Matias Machado, funcionário Público Estadual aposentado, atualmente estou matriculado e exercendo curso de Técnico em Cafeicultura pelo EAD, no IFSULDMINAS, Muzambinho/MG. Sou proprietário de um sítio de seis hectares de terra na região do Morro do chapéu, município de Coqueiral/MG, destes seis hectares dois são de APP, com mata nativa e córrego de água boa para consumo humano e animal; propriedade foi adquirida de herança dos meus pais; meu pai era agricultor e funcionário público estadual, minha mãe era professora, exerço atividades na cafeicultura desde o ano de 2008, implantei nesta propriedade um cafeeiro do cultivar Catuai vermelho com 9.000 pés de cafés.
O manejo deste é conduzido por mim, e às vezes quando necessita contrato um ou dois ajudantes para auxiliar-me nos trabalhos. Os trabalhos no cafeeiro são realizados com manejos contra pragas, doenças, controle de plantas daninhas e nutrição sobsolo e foliares das plantas com assistência técnica do Engenheiro Agrônomo da Capebe. Manejo do cafeeiro é intercalado com manual e com maquinas, adubações, banho foliares e controle do mato nas entre linhas das ruas do cafeeiro, que são realizados por tratores com adubadeira, bomba de foliar e roçadeira. Já entre plantas no sulco, o combate de plantas daninhas são controlados manual.
Quanto a colheita do café, os trabalhos são realizados manual, neste período são contratados quatro funcionários para colher o café, e um funcionário para ajudar-me na secagem do café.
Começo a colher o café quando este apresenta uma maturação aproximada a 70%, normalmente esta maturação apresenta no final de maio, o café colhido é transportado no mesmo dia para o terreiro, evitando-se fermentação indesejável. A secagem dos grãos é realizada em terreiro de concreto, secagem natural. Com camadas mais finas no inicio, e com a perda de umidades dos grãos, o café fica mais grosso com camadas de três a cinco cm de altura, e rodado no período de quinze ou trinta minutos, conforme o estagio de secagem e necessidades dos grãos, até atingir a umidade entre 11% a 12%, após o quinto dia, o café a tarde é enleirado e coberto para evitar umidade durante a madrugada, e esparramado no outro dia após o sol esquentar.
Também antes da colheita o terreiro é limpo e desinfetado para receber os grãos de café, tendo em vista que a higiene é de muita necessidade para produzir café de boa qualidade.

 
Provadores

Silvio Leite, Anderson Silva, Eduardo Gonçalves, Gilmar Cabral, Nathana Ribeiro, Nelmo Tavares, Pedro Bronzin, Sandro Carvalho, Vanius Fernandes.